sábado, 18 de junho de 2011

A privatização da dor – “Política de duas portas”

Nota – se que nos dias de hoje, a saúde e o sofrimento humano tornaram – se um grande balcão de negócios e lucro seguindo a lógica do mercado.
Há uma grande luta de classes nessa área, pois a “mão invisível” que atua de uma forma tão gigantesca mostra que um lado sempre foi privilegiado passando a ter vez e voz.
Demonstrando toda essa situação, desde 1996 no serviço público de saúde, persiste numa ”política de dupla porta de entrada dos hospitais públicos”, onde quem tem convênio e é mais abastado passa a ser atendido de forma honrosa e privilegiada e quem depende somente dos SUS passa por um calvário de anos para conseguir consultas, exames, internações com condições precárias (conforme matéria no Jornal Agora em 05/06/11), péssimo atendimento.
Para frisar que este lado tem vez e voz, podemos citar o presente de natal que o governo do estado de São Paulo deu para o povo paulista através do PLC 45/2010 aprovado em dezembro, sem prazo para debate e mobilização da sociedade o sistema de saúde sofreu esse processo final de privatização de 25% do atendimento dos hospitais estaduais, dificultando cada vez mais quem tem depende somente do SUS.
Perante toda essa situação necessitamos de um Estado que o SUS atue em 100%, para uma garantia de um serviço de saúde de qualidade à população e que o governo preste também mais atenção à classe trabalhadora desse setor.
Fábio da Natividade Cruz


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