segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Plano “lentidão” São Paulo

No ano passado passava uma propaganda do Governo do Estado de São Paulo, cantava em versos e prosa “Expansão São Paulo é a solução, resolvendo problemas”, mas até então era o início de uma mais uma caminhada fracassada do então governador e candidato a presidente José Serra.
A linha 4 – amarela, idealizada em 1990, começou as suas obras em 2004, com a promessa de ser entregue em 2007. Depois passou para 2008. Em 2010, passou a integrar o Plano e Expansão do então governado José Serra. Depois de 21 anos que fora idealizada, fora entregue a Fase l, incompleta com 4 estações funcionando parcialmente e cinco dos 14 trens previstos em contrato.
Essa lentidão afeta diretamente 700mil passageiros/dia. A Fase ll, pensada para 2012, foi transferida para 2014, o que gerará uma demanda de 900mil passageiros/dia.
Já a Linha 5 – Lilás, pensada para começar em 2010 teve o seu projeto parado, ainda sem previsão para começar a ser executada. Esta obra é alvo de denúncias da bancada de oposição, onde o Ministério Público já fora acionado, onde é destacada a suspeita de conluio entre as empreiteiras, o que aumentou R$ 304 milhões aos custos da obra e prejudicando 600 mil pessoas.
A mais famosa de todas é a Linha 6 – Laranja, o edital fora lançado por Serra em 2008, sem ter o projeto básico. Esta foi alvo de numerosos protestos porque uma moradora do bairro de Higienópolis fez a seguinte declaração: “Eu não uso metrô e não usaria. Isso vai acabar com a tradição do bairro. Você já viu o tipo de gente que fia ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” O governo Alckmin, diante a esta situação de imbróglio sinalizou que não entregará em 2014 e mudou o local da estação, prejudicando 600 mil passageiros/dia.
Além de vários atrasos em entregas das estações, temos também o desvio de milhões de pagamento de propina para a multinacional francesa Alstom e agentes do governo do PSDB nas negociações e aquisição de equipamento para o Metrô – denúncias feitas pela bancada de oposição na Alesp e protegidas pela operação abafa da base do governador Alckmin.
Fábio da Natividade Cruz

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